DER EIGENE
Zeitschrift für Freundschaft und Freiheit
Ein Blatt für Männliche Kultur
Herausgeber Adolf Brand
Erscheint jeden Freitag
Nummer 9 / Jahrgang VIII
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BERLIN NW. 6, Am Zirkus 12a
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Preis der Nummer 2 Mark
// 26. November 1920 //
Kultur und Homosexualität
von Otto Fischer
Im Kämpfe um die Befreiung der Homosexuellen von alten vorsintflutlichen Gesetzesparagraphen ist mit aller Schärfe auf biologische Erscheinung der Inversion des Geschlechtstriebes und auf die Bedeutung dieser für die Kulturgeschichte der Menschheit hinzuweisen. Weite Kreise des Volkes, von den einfachsten Arbeitern an bis tief hinein in die Kreise des Volkes, in die Kreise der sogenanten [sogenannten] Gebildeten, sind der Homosexualität gegenüber von den absurdesten und unsinnigsten Vorstellungen erfüllt. Die einen meinen, die Homosexualität sei eine Folge übermässig ausgeübten Geschlechtsverkehrs, der eine Ueberreizung [Überreizung] der Geschlechtsnerven hervorrufe und sich in der Umkehrung der Triebes äußere. Also Uebersättigung [Übersättigung] soll die Ursache sein. Schopenhauer vertritt z. B. [zum Beispiel] in seinem berühmten Werke “Die Welt als Wille und Vorstellung” diesen Standpunk. Die anderen meinen wiederum, die homosexuelle Veranlagung sei eine Krankheit und demgemäß als solche durch den Artz zu behandeln und zu heilen. Und was sonst noch in den köpfen der Menschen für Gedanken und Verstellungen herumschwirren! Die neueren Forschungen und Untersuchungen von bedeutenden Männern der Wissenschaft haben nachgewiesen, daß alle bisher aufgestellten Theorien auf falschen Voraussetzungen aufgebaut sind, dass sie hinfällig sind, wenn die inversion des Geschlechtstriebes als biologische Erscheinung der Leben der Menschheit aufgefaßt wird. Die Forschungen haben ergeben daß Homosexualität auf allen Kultur-stufen, zu allen Zeiten, an allen Orten existiert hat und noch existiert. Sowohl unter den Naturvölkern Afrikas und Australiens, wie unter den auf höchster Kulturstufe stehenden Völkern Europas und Amerikas. Kein Land, kein Volk had je existiert, das nicht die Liebe des Mannes zum Manne gekannt hat. Sogar im Tierreiche sind homosexuelle Akte beobachtet worden. Es wird oft der Eiwurf gemacht, daß die Homosexualität speziell unter den Völkern auftritt, die dem Verfall entgegengehen, z. B. bei den Griechen und Römern, das steht aber mit der Tatsache nicht in Einklang, daß die mann-männliche Liebe gerade unter gesunden, kräftigen und aufblühenden Völkern eine […]
ADOLF BRAND
DEUTSCHE RASSE
Tradução de Paul Beppler / WWW.RIOLINGO.COM :
DER EIGENE = O PRÓPRIO
revista pela amizade e liberdade
um caderno de cultura masculina
Editor: Adolfo Brand
Publicada às sextas-feiras
Número 9 / Ano VIII
Berlim [Alemanha] NW. 6, [Rua:] am Zirkus 12a
Preço de tiragem: 2 marcos
26 de novembro de 1920
Cultura e homossexualidade
por Otto Fischer
Na batalha pela liberação dos homossexuais de antigos parágrafos pré-diluviais deve-se fazer referência com toda ênfase no surgimento biológico da atração sexual invertida e também referir-se à importância disto para a história da cultura da humanidade. Amplos círculos da população, dos mais simples obreiros, e adentrando-se aos níveis mais profundos dos círculos da sociedade, na companhia daqueles tidos como cultos, são empregados os conceitos mais absurdos e ridículos contra a homossexualidade. Uns pensam que a homossexualidade seja o resultado de atividades sexuais exercidas em exagero, que isto provocaria uma sobre-excitação dos nervos sexuais e que isto se manifestaria numa inversão dos desejos sexuais. Portanto, sobre-saturação seria a causa. Schopenhauer defendeu, por exemplo, em seu famoso trabalho “Die Welt als Wille und Vorstellung” (“O Mundo como Vontade e Representação) este ponto de vista. Outros por sua vez pensam que a índole homossexual seja uma doença e que, de acordo como tal, deva ser avaliada e curada por um médico. E o que mais poderia haver de idéias e confabulações ocupando espaço nas cabeças das pessoas! As mais recentes pesquisas e testes conduzidos pelos mais importantes homens da ciência têm informado que as acima citadas teorias estão fundamentadas em falsos pre-supostos, que elas são decrépitas, enquanto a inversão da atração sexual é vista como uma manifestação biológica da vida do ser humano. As pesquisas têm indicado que a homossexualidade existiu e ainda existe em todos os níveis culturais, em todos os tempos, e em todos os lugares. Até mesmo entre os povos nativos da África e Austrália, bem como entre os mais altos escalões culturais dos povos atuais da Europa e América. Não há país, nem civilização que jamais existiu, que não conheceu o amor do homem pelo homem. Até mesmo no reino animal são observados atos homossexuais. Frequentemente é feita a sugestão de que a homossexualidade surge em especial nas civilizações a caminho da decadência, como por exemplo, na Grécia e em Roma, mas isto de fato não confere, pois o amor entre homens ocorre até mesmo em povos saudáveis, fisicamente fortes, e em pleno florescimento, […]
ADOLF BRAND
RAÇA ALEMÃ