O sapo não lava o pé – Der Frosch wäscht sich net die Füss

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die Schreibung = a escrita
die Rechtschreibung = a escrita gramatical
die Rechtschreibprüfung = o corretor ortográfico (o soletrador = Spell Check)
soletrar = buchstabiere(n)
die Sibe = a sílaba
der Konsonant, die Konsonanten
der Mitlaut, die Mitlaute
der Vokal, die Vokalen = a vogal, as vogais
A, E, I, O, U
a, e, i, o, u

O sapo não lava pé,
Não lava porque não quer.
Ele mora na lagoa,
Não lava o pé
Porque não quer.
Mas que chulé!

Der Frosch wäscht sich nicht die Füss,
Der wäscht sie nicht, weil er nicht will.
Der wohnt in einem See,
Und wäscht sich die Füss nicht,
Weil er es nicht will.
Eeekch … – wie das stinkt!

A sapa na lava a pa,
Na lava parqua na quar.
Ala mara na lagaa,
Na lava a pa,
Parqua na quar.
Mas qua chalá!

Dar Frasch wascht sach nacht da Fass,
Dar washt sa nacht, waal ar nacht wall.
Dar wahnt an anam Saa
And wascht sach daa Fass nacht,
Waal ar as nacht wall.
Aaakch … waa das stankt!

E sepe ne leve e pe,
Ne leve e pe perque ne quer.
Ele mere ne legee,
Ne leve e pe,
Perque ne quer.
Mes que chelé!

Der Fresch wescht sech necht de Fess,
Der wesch se necht, weel er necht well.
Der wehnt en enem See,
End wescht sech dee Fess necht,
Weel er es necht well.
Eeekch … wee des stenkt!

I sipi ni livi i pi,
Ni livi i pi pirqui ni quir.
Ili miri ni ligii,
Ni livi i pi,
Pirqui ni quir.
Mis qui chilí!

[ … ]

Fratzbuch: Riograndenser Hunsrückisch
27. Februar 2014
Facebook: Paul Beppler
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Mein brasilioonisch Wikipedia Artikel, wo ich Heit dort ren geschrieb hoon: “Offizielle Minderheitensprachen in Schweden”

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Línguas minoritárias da Suécia – Em 1999, o Comitê de Línguas Minoritárias da Suécia formal- e oficialmente declarou cinco idiomas como línguas minoritárias da Suécia; sendo elas o finlandês, sami, romani, iídiche, e meänkieli (o finlandês de Tornedal).

A língua sueca a vida cultural e comercial na Suécia mas ela não se tornou a língua oficial do país até 2009, quando uma lei especificamente tratando deste assunto entrou em efeito.1 A necessidade desse status legal foi motivo para prolongados debates e uma legislação que visava assegurar essa condição foi derrubada por pouco em 2005.2 Veja também Política linguística.

As línguas minoritárias da Suécia foram reconhecidas afim de proteger o legado histórico das respectivas comunidades linguísticas. Baseado neste reconhecimento tais comunidades recebem certos direitos, tal como escolas em suas línguas e o direito de utilizar seus idiomas em seu contato com agências governamentais.

Índice

1 Critérios para a inclusão
2 Línguas afetadas
2.1 Finlandês padrão
2.2 Meänkieli
2.3 Línguas sami
2.4 Romani
2.5 Iídiche
3 Ver também
4 Bibliografia e notas

Critérios para a inclusão

Estas diretrizes foram estabelecidas pelo Comitê de Línguas Minoritárias, influenciado por sua vez pelo Carta Europeia das Línguas Regionais ou Minoritárias em 1997. Veja também Línguas da União Europeia.

Para receber o reconhecimento oficial de língua minoritária, uma língua precisa ter sido falada na Suécia por certo período de tempo. Uma cifra específica não foi revelada mas estimativas qualificadas consideram cem (100) anos ser uma quantia de tempo razoável, baseado nas línguas adicionadas e nas línguas excluídas. Uma imigração significativa para a Suécia não se concretizou até depois da Primeira Guerra Mundial, e muitas línguas presentemente faladas na Suécia por um grande número de pessoas foram excluídas, entre elas a língua árabe e a língua persa. Veja Demografia da Suécia e Línguas da Suécia.

Também é necessário que as línguas reconhecidas tenham um número significativo de falantes e que estejam centradas em algum ponto geográfico específico (sendo que esta última qualificação não se aplica aos idiomas romani e iídiche).

Ademais, uma das condições de se aplicar o reconhecimento de língua minoritária oficial do país deve ser que isto represente um benefício cultural para o grupo de falantes em questão. Este teria sido o motivo para a não inclusão da Língua de Sinais da Suécia; mesmo tendo ela um histórico de existência único que remete ao Século XVIII, chegou-se à conclusão que lhe faltava uma base estável na cultura da Suécia para justificar um reconhecimento formal pelo Estado.

Outro fator levado em consideração na inclusão foi cultura em comum. Esta foi outra razão para que a Língua de Sinais da Suécia não tenha obtido o reconhecimento de língua minoritária oficial pois as pessoas que a praticam não possuem um legado cultural único mas sim pertencem a todos os segmentos sociais estabelecidos do país.

Línguas afetadas

Finlandês padrão
A língua finlandesa é falada na Suécia desde que foram estabelecidas as suas fronteiras (então provinciais) no Século XIII. A Suécia sempre teve uma significante migração da Finlândia. Como as duas línguas pertencem a diferentes famílias linguísticas é muito fácil distinguí-las, o que não é o caso com as línguas vizinhas: o norueguês e dinamarquês. O número de falantes de finlandês na Suécia soma mais de quatrocentos e sessenta mil (460.000).

Finlandês e meänkieli podem ser utilizados nas municipalidades mais ao norte, em Gällivare, Haparanda, Kiruna, Pajala e Övertorneå e sua vizinhança mais próxima.

No dia 11 de dezembro de 2007, Corporação Finlandesa de Radiodifusão (em inglês: Finnish Broadcasting Company / YLE) anunciou que na cidade universitária de Uppsala, na Suécia, falar em finlandês fora proibido aos empregados e às empregadas da cidade, mesmo conversas durante intervalos de trabalho não deviam mais ser ocorrer em finlandês.3 Conforme acordo entre o conselho administrativo da cidade e a união de trabalhadores/as A língua oficial de trabalho nos locais de trabalho é o sueco. Empregados/as podem falar em outros idiomas em privado, mesmo no serviço. No entanto, é importante que se leve em consideração os/as colegas de trabalho presentes e suas respectivas línguas.A Delegação de Finlandeses Suecos solicitou ao Conselho da Europa para que determine se o empregador tem o direito de forçar seus/suas empregados/as a falas somente em sueco.4 5

Meänkieli
A língua meänkieli ou tornionlaaksonsuomi ou língua tornedalian é falada por uma população no norte da Suécia. Ela é relacionada com o finlandês e ambas são mutualmente compreensíveis; e muitas a primeira é considerada somente um dialeto do finlandês, caracterizada por um alto índice terminológico advindo do sueco. Especialmente na Finlândia a distinção entre meänkieli e finlandês como línguas separadas é frequentemente visto como mera manobra de política linguística sem base científica (veja língua kven para uma análise comparativa de situação similar na Noruega). Meänkieli não é compreensível a falantes de sueco. O númerod de falantes gira em torno de cinquenta mil (50.000).

Línguas sami
As línguas sami, conforme indicado são mais de uma língua, muito embora elas o sejam assim tratadas com muita frequência. Na Suécia, há três línguas sami; adicionalmente sete (7) outras mais são faladas na Noruega, Rússia, e Finlândia. O histórico de existência das línguas sami tem pelo menos dois mil anos (2.000). No total, um mínimo de quarenta mil (40.000) pessoas falam línguas sami, espalhadas pelos territórios dos quatro países mencionados.

Como língua minoritária, sami é uma língua oficial e pode ser utilizada a nível de agências governamentais, cortes, creches e pré-escolar, asilos, e também a nível de [[Município|administrações municipais].

Romani chib
A língua do povo cigano é falada em território sueco des de o Século XVI. Hoje cerca de nove mil e quinhentas pessoas falam romani na Suécia. Ela é uma língua que não possui um centro geográfico indentificável mas é considerada de importância histórica.
Iídiche

A língua iídiche
A língua iídiche, historicamente, foi a língua comum do povo judeu Ashkenazi da Europa Central. Durante o Século XVIII ps primeiros judeus receberam permissão para residir na Suécia. A população desde então cresceu para vinte mil (20.000) indivíduos, dentre os quais, estima-se, cerca de três mil (3.000) são falantes de iídiche. A organização Sällskapet för Jiddisch och Jiddischkultur i Sverige (tradução livre: Sociedade para a Língua Iídiche e a Cultura Iídiche da Suécia) tem mais de duzentos (200) membros, muitos dos quais tem a língua iídiche como sua língua materna.

Tanto o romani como o iídiche são consideradas línguas minoritárias históricas e estão espalhadas em diferentes pontos da extensão geográfica do país; e nesta condição o Estado da Suécia reconhece uma certa obrigação em protegê-las e preservá-las em seu meio.[1]

Ver também
Declaração Universal dos Direitos Linguísticos
Discriminação
Imperialismo linguístico
Língua minoritária
Língua regional
Línguas autóctones (falares da terra, indígenas)
Kaingang (um exemplo de língua autóctone do Brasil)
Preconceito
Riograndenser Hunsrückisch (um exemplo de língua alóctone, legado dos processos colonizadores do Brasil)

Bibliografia e notas

Sveriges officiella minoritetsspråk, Svenska språknämnden 2003. (em sueco)
National minorities and minority languages, Integrations- och jämställdhetsdepartementet, Informationsmaterial IJ 07.07e, July 13, 2007

Ir para cima ↑ Landes, David (2009-07-01). Swedish becomes official ‘main language’. The Local. thelocal.se. Página visitada em 2009-07-15.
Ir para cima ↑ Svenskan blir inte officiellt språk, Sveriges Television, 2005-12-07. Sítio acessado em 23 de julho de 2006. (em sueco)
Ir para cima ↑ Uppsala kielsi suomen kielen käytön (em finlandês)
Ir para cima ↑ Förbjudet eller inte att tala minoritetsspråket finska på en arbetsplats Sverigefinländarnas delegation, 15 november 2007
Ir para cima ↑ Feldt-Ranta frågar om Uppsala-fallet

Categorias:

Cultura
Direitos linguísticos
Identidade
Línguas
Sociedade
Sociolinguística

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Fratzbuch: Riograndenser Hunsrückisch
27. Februar 2014
Facebook: Paul Beppler
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AKADEMISMUS ORRER AKADEMICISMUS – WAS HOT DAS MIT MIR ZU TUN?

Ich finne, dass das was unser beliebte junge brasilioonische Wissenschaftler Eli Vieira in Oxford, England/Grossbritannie, dohier in seiner Post bestätticht, sehr intressant ist – einschliesslich weil das uns zu dem Konzept von Akademische Kunst retuar troogn kann … woren besonnersch zu merke ist, dass das Formal immer betont weert.

No Hochdeitsch/Hochdeutsch/alemão-padrão – aliás uma língua que eu ainda não domino – eu diria escreveria o parágrafo acima mais ou menos assim:

Ich finde, dass das was der junge brasilianische Wissenschaftler Eli Vieira in Oxford, England/Großbritannien, hier in seiner Post bestätigt, sehr interessant ist, einschließlich, weil es uns zu dem Konzept von “Akademische Kunst” retour zufügen kann … worin besonders zu merken ist, dass das Formal immer betont wird.

Hie kanns du en Bissche mehr do driewer lese:
Der Akademische Kunststil, auch Akademischer Realismus oder Akademismus, seltener Akademizismus genannt, war ein europäischer Kunststil vom 17. bis zum 19. Jahrhundert. Er legte seinen Schwerpunkt auf die strenge Einhaltung der formalen technischen und ästhetischen Regeln der Kunstakademien.
https://de.wikipedia.org/wiki/Akademische_Kunst

Caros/as membros de nossa RIOGRANDENSER HUNSRÜCKISCH COMMUNITY, o que eu estou fazendo aqui neste este post é um esforço para lhes mostrar que sim é possível tratar de assuntos que a gente normalmente discute em nosso falar regional, sendo o Riograndenser Hunsrückisch, aliás como bem sabido, maiormente uma língua ágrafa (e estamos nos esforçando para mudar isto*) … Assim sendo, praticamente toda vez que entramos em um tema, digamos, como biologia, ou as belas artes, etc., imediatamente passamos a utilizar a nossa língua nacional, abandonando a nossa língua do coração.

SUGESTÃO: Antes de discutir um assunto novo no seu alemão regional, seja no café da manha, no Stammtisch semanal de canastra, seja no jogo de bolão, wolle mer soogn, Mittwochnachts wie dir zusammen im Club kechle geht, seja na entrada da igreja, wie dir vor die Kerrich uff Deitsch verzähle tut … prepare-se antecipadamente com as palavras-chave que lhe serão necessárias para poder manter o assunto na língua materna.

Hier ist etwas was ooch sehr intressante ist:

29.03.12Alzheimer
Zweisprachigkeit verzögert Symptome von Demenz
Wer über Jahre zwei Sprachen verwendet, der ist besser gegen Demenz-Symptome gewappnet. Geistige Ausfallerscheinungen setzten später ein als bei einsprachigen Demenzpatienten, fanden Forscher heraus.
http://www.welt.de/wissenschaft/article106136213/Zweisprachigkeit-verzoegert-Symptome-von-Demenz.html

Und für denne von eich wo ooch Englisch könnt, hier ist noch was do driwer:
http://www.alz.org/we_can_help_stay_mentally_active.asp

*O idioma Luxemburguês ou Luxemburgisch é bastante parecido com o Riograndenser Hunsrückisch e ambos são mutualmente compreensíveis. Alguns detalhes sobre este assunto nos mostram que as similaridades vão além de tecnicalidades linguísticas:

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Luxemburgisch: Mir wölle bleiwe wat mir sin.

Die luxemburgische Sprache oder kurz Luxemburgisch (Eigenbezeichnung Lëtzebuergesch) ist eine moselfränkische Sprachvarietät des Westmitteldeutschen. Die Mundarten sind Teil des kontinental-westgermanischen Dialektkontinuums. Linguistisch ist Luxemburgisch ein hochdeutscher Ausbaudialekt (siehe Diagramm). In der Europäischen Union gehört Luxemburgisch zu den Minderheitssprachen, ist jedoch keine Amtssprache der Union. Der Sprachcode nach ISO 639 ist lb oder ltz.

Luxemburgisch wurde 1984 zur Nationalsprache erhoben. Es ist neben Französisch und Deutsch (hochdeutsche Schriftsprache) die dritte Amtssprache im Großherzogtum Luxemburg. Eine erste offizielle Schreibweise des Luxemburgischen wurde 1946 eingeführt, setzte sich aber nicht durch. Die heute gebräuchliche Schulrechtschreibung aus dem Jahre 1976 wurde 1999 reformiert. Die Sprache wird trotzdem zumeist nur mündlich vermittelt und weniger als schriftliche Schulsprache gebraucht (siehe Diglossie). Im Hörfunk und im Fernsehen ist Luxemburgisch die meistgebrauchte Sprache, weniger in den Printmedien. So werden im Großherzogtum Luxemburg 65 % aller Artikel auf (Hoch-)Deutsch, 25 % auf Französisch und lediglich 10 % auf Luxemburgisch veröffentlicht. Da es nur ein sehr geringes Angebot an luxemburgischen Fernsehsendungen gibt, werden von den Luxemburgern überwiegend deutsche oder französische Sendungen gesehen. Gesetzestexte werden bis heute nicht auf Luxemburgisch abgefasst oder veröffentlicht, nur die Kammerberichte sind zum Teil in dieser Sprache geschrieben. Das Luxemburgische zählt auch nicht zu den Amtssprachen der Europäischen Union.

https://de.wikipedia.org/wiki/Luxemburgische_Sprache

HIER ÜWERTROOGT IST DER VIEIRA ELI SEIN BETREFFENDE FACEBOOK POST:

“Academicismo é querer monopolizar conhecimentos ou proposições, guardando-os sob a sombra de comunidades herméticas e jargões impenetráveis, negando que eles sejam acessíveis a pessoas de determinadas categorias.

Academicismo é metralhar uma pessoa completamente ignorante sobre um assunto com uma torrente de palavrões, neologismos e termos que ela não conhece nem faz ideia do que designam.

Academicismo é escrever de uma forma obscura ou propositalmente estilizada, para agradar a tribo e alienar o resto das pessoas.

Enfim, academicismo é achar que suas ideias são tão sagradas que precisam desse tipo de escudo, evitando expô-las à luz do debate público.

A falsidade e as ideias frágeis se evaporam à luz da investigação independente como Drácula ao sol do meio-dia.”

-Eli Vieira / Facebook, am 26. Februar 2014

Fratzbuch: Riograndenser Hunsrückisch
27. Februar 2014
Facebook: Paul Beppler
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DER GAÚCHO

In unser Riograndenser Hunsrückische Dialekt der Schentiliko Gaúcho tun ma mannichmo ooch der Gaúsch nenne; unn seine Partnerin iss dann die Prenda – sie iss öfterschs ooch die Gaúscha genennt.

Gaucho Riograndenser Hunsrückisch 2014-02-25 at 2.43.03 PM

Mit Musik geht alles viel, viel besser:
Naja, unser herzliche Dank’ Schön geht an Vinícios Lunkes, wo uns der Musik-Video “Céu Sol Sul” uff Hocheitsch im Youtube uffgeloodt hot.

Hie iss die Letra, damit könnt dea all ooch mit singe:

Uploaded on Jul 19, 2010
Upload mp3s @ http://www.mp32tube.com

Céu Sol Sul em alemão

Über Berge möchte ich weit wandern
Über vielen Büschen auf dem Boden treten
An den Füssen die Rosetten spüren,
Unter Sonnenstrahlen ganz in Freiheit leben
All die Schönheit möchte ich besingen von dieser Natur ohne Gleichen
Um den Leuten einen Ort zu zeigen, wo man ohne Tränen leben kann
Um den Leuten einen Ort zu zeigen, wo man ohne Tränen leben kann

Das mein Rio Grande do Sul
Sonn’ und Sterne im Süden
Dort wird alles wachsen, was Du aussähst
Mehr noch, der Liebe ihre Blüten
Das mein Rio Grande do Sul
Sonn’ und Sterne im Süden
Dort wird alles wachsen, was Du aussähst
Mehr noch, der Liebe ihre Blüten
Dort wird alles wachsen, was Du aussähst
Mehr noch, der Liebe ihre Blüten

An den Quellen möchte ich mich erfrischen
Und den weiten Horizont mit Gott erspähen
Und erleben, dass die alten Lieder in meinen Kindern auch weiterleben
Alle Felder, die im Frühling blühen, sowie die Kinder im Gesang
Zeigen allen, die es sehen wollen, dass man ohne Tränen leben kann
Zeigen allen, die es sehen wollen, dass man ohne Tränen leben kann

Das mein Rio Grande do Sul
Sonn’ und Sterne im Süden
Dort wird alles wachsen, was Du aussähst
Mehr noch, der Liebe ihre Blüten
Das mein Rio Grande do Sul
Sonn’ und Sterne im Süden
Dort wird alles wachsen, was Du aussähst
Mehr noch, der Liebe ihre Blüten
Dort wird alles wachsen, was Du aussähst
Mehr noch, der Liebe ihre Blüten

Letra: gentil colaboração de ursinodepeluche
www.youtube.com/user/ursinodepeluche

Im Facebook der Noome von unser Grupp iss: “Riograndenser Hunsrückisch”
Das Blog-Post dohier honn ich esarscht mol am 25. Februar 2014 publiziert*; awer heit am 17. September 2015 honn ich es en Bisschje vergrössert – awer das Bild, wo ‘s wichtichschte Tehl von dem BlogPost dohie iss, natierlich, iss das das selwiche, wie voarhear geblieb …
Paul Beppler / Facebook Riograndenser Hunsrückisch Dialekt-Gemeinde Administratoar

*Uff Hochdeitsch benutzt ma davoar mearschtens das Wort Veröffentlichen.

Screen Shot 2014-01-29 at 12.07.28 AM

Was Gilberto Freire üwer unser Leit, Kultur und Sproch gesoogt hot:

Ich persönlich tät das dohier was der grosse Gilberto Freire üwer unser Leit, Kultur und Sproch, gesoogt hot, en bissche anerstrer ausspreche, awer ich finne das was er soogt sehr beeindruckend.
Screen Shot 2014-02-24 at 9.56.03 PM
Eu pessoalmente diria isto aqui o que o grande Gilberto Freire disse sobre a nossa gente, cultura, e língua, de um modo digamos um pouco diferente … mas mesmo assim acho muito impactante o que ele escreveu.

Fratzbuch: Riograndenser Hunsrückisch
25. Februar 2014
Facebook: Paul Beppler
Screen Shot 2014-01-29 at 12.07.28 AM

Opostos – Gechesätze

Gechesätze - Opostos - Riograndenser Hunsrückisch - Paul Beppler2014-02-23 at 8.49.02 AM

Hochdeitsch/Hochdeutsch/alemão-padrão = Riograndenser Hunsrückisch / Hunsriqueano Riograndense = Brasilioonisch / português
schwer = schwear = pesado/a
leicht = leicht = leve
heiß = heiss = quente
kalt = kalt = frio
schön = schön = bonito/a
hässlich = hässlich = feio/a
langsam = langsam = devagar
schnell = schnell = rápido/a
trocken = trocke = seco/a
nass = nass = molhado/a
stark = starrek = forte
schwach = schwach = fraco/a
wooich = wooich = mole
hart = hart = duro/a
jung = jung = jovem
alt = alt = velho/a
offen = uff = aberto/a
geschlossen = geschloss = fechado/a
dick = dick = gordo/a
mager = moocher = magro/a
sauber = sauber/sauwer = limpo/a
schmutzig = schmutzich = sujo/a
satt = satt = satisfeito/a
hungrig = hungrich = com fome, esfomeado/a
gut = gut = bom/boa
schlecht = schlecht = ruim, mau, má, mal
reich = reich = rico/a
arm = oorem = pobre
hoch = hoch = alto/a
niedrig = niedrich = baixo/a
groß = gross = grande
klein = klein/klen = pequeno/a
fröhlich = fröhlich – contente, feliz
traurig = traurich = triste
oben = uwe = em cima, ao alto, no alto, alto (muito usado com dort: dort uwe – lá em cima, lá adiante, alí perto, lá em riba, pra lã alí; uwehin é interessante pois hin também se usa muito com o verbo ir = gehen: hingehn (Hochd.: Hingehen) e muitas vezes, mas nem sempre conota ir para, movimento em direção a … mas hin pode significar um lugar ou estado estacionário, como hinsin (no Hochd.: hinsein) – e assim com uwe, na mesma linha, também se pode dizer, e se diz muito, uwehin, ou seja em resposta à pergunta: onde está? a resposta pode ser: uwehin (geralmente a resposta irá ser: dort uwe – mas ela pode ser uwe, ou uwe hin…); e por isto, também, uwehin pode ser a resposta à indagação: aonde vais? resposta: uwehin.
unten = unne = em baixo, de baixo, por debaixo, por baixo, para baixo

Nosso dialeto usa muito unich em vez de unne (Hochd.: unten), vorich em vez de vor (Hochd. vor), üwich em vez de üwer (Hochd.: über), newich em vez de nebe/newe (Hochd.: neben), etc. mas isto ficará para um próximo post.

Fratzbuch: Riograndenser Hunsrückisch
23. Februar 2014
Facebook: Paul Beppler
Screen Shot 2014-01-29 at 12.07.28 AM

Riogr. Hunsr.: Jede Tooch (Hochdeitsch: Jeden Tag) = diariamente (Brasilioonisch)

Jede Tooch - Jeden Tag - Paul Beppler - Riograndenser Hunsrückisch 2014-02-22 at 12.36.11 AM
Jede Tooch = diariamente

gehn = gehen = andar
renne = rennen = correr
stehn = stehen = estar em pé, estar de pé, ficar em pé
setze = sitzen = estar sentado
umoorme = umarmen = abraçar
streichle = streicheln = acariciar, fazer afago
küsse = küssen = beijar
höre = hören / zuhören = escutar, ouvir / escutar atentamente, ouvir com atenção
rede = reden = conversar, falar, dizer (também / ooch: spreche, verzähle, papple, quatsche, sich üwerlehn / sich überlegen; sieh ooch: spaziere gehn, mooie gehn)
lehn = legen = deitar
schlofe = schlafen = dormir
träime = träumen = sonhar
uffwache = aufwachen = acordar, despertar
weine = chorar (man säht ooch brülle [AWER, ACHTUNG FALSCHE FREINDE/FALSCHE KOGNATE: brüllen uff Hochdeitsch ist net das selwiche wie im Dialekt: berrar, bramir, urrar, rugir, etc.]
lache = lachen = riso, risada, gargalhadas
zeiche = zeichen = apontar, mostrar
oonschaue = anschauen = olhar atentamente, olhar com atenção
wasche = waschen = lavar
Zähn beerschte = Zähn putzen orrer bürsten = escovar os dentes
moole = malen = desenhar
oonziehe = anziehen = vestir
schrooie = schreien = gritar
flüstre = flüstern = cochichar sussurar, falar quietinho, falar baixo, murmurar
troon = tragen = carregar
ziehe [“Ziehne” ist VERKEHRT, im Toofelche do unne] = ziehen = puxar
lese = lesen = ler
schreibe/schreiwe = schreiben = escrever
singe = singen = cantar
rechne = rechnen = calcular
gebe/gewe = geben = dar, conceder
nehme = nehmen = tirar, pegar, levar
springe in unser Dialekt hesst das loofe; was das Kind uff dem Bild am mache ist, ist hoh in die Höh huppse
hinfalle = cair (i.e. no chão)
Fratzbuch: Riograndenser Hunsrückisch
21. Februar 2014
Facebook: Paul Beppler
Screen Shot 2014-01-29 at 12.07.28 AM

Schöne Moddersproch Tooch!!!

Hoy se celebra el Día Internacional de la Lengua Materna.
Hoje é o Dia Internacional da Língua Materna.
Today is international Mother Language Day.
Heute ist Internationaler Tag der Muttersprache.

Heit ist das Moddersproch Tooch weltweit:

Screen Shot 2014-02-21 at 9.44.45 AM

Algumas observações neste dia de celebração de um dos aspectos mais básicos da diversidade humana e de sua pluralidade cultural:

O dialeto alemão Riograndenser Hunsrückisch / alemão riograndense, falado por talvez quase um quarto dos habitantes do RGS (dependendo das estimativas, entre dois e três milhões de pessoas – apesar do nome ele também é falado em estados vizinhos, e mesmo em países vizinhos.

Em dez anos nossa língua do coração irá completar duzentos anos de existência. Ela é uma língua que sofre de um crônico desprestígio social. Durante entrevista concedida à Deutsche Welle em 2006 Gisele Büdchen disse que ela cresceu com a língua mas esqueceu tudo – seus pais e irmãos no entanto sempre falam a língua entre si …

Em depoimento recente a Miss França / 2012 disse em disse falar Elsässisch, e falando na língua, encorajou falantes a praticarem a língua ancestral e não a deixarem morrer sob pressão da hegemonia. Elsässisch é um dos dois dialetos alemães falados na França – o outro é Lothringisch, que é muitíssimo parecido com o nosso dialeto falado no RGS, e incidentalmente, com o chamado alemão da Pensilvânia, falado não só no estado homônimo mas também em outros e estado e inclusive no Canadá.

Muita gente não sabe mas a segunda língua mais falada no Brasil é o alemão. O número de falantes de outras línguas não chega nem perto, sendo que depois do alemão vêm os idomas japonês, italiano, polonês, e o espanhol nas regiões fronteiriças. Estas línguas que são um legado da imigração, e a este grupo se inclui a língua predominante, a portuguesa, são línguas tecnicamente falando chamadas de idiomas alóctones – diferenciando-se das autóctnes, indígenas, ou da terra. Até algumas décadas atrás, o idioma estrangeiro mais estudado e apreciado pelas classes mais altas do Brasil era o francês; similarmente, mas ao mesmo tempo de forma bem mais popular e generalizadas, hoje em dia a língua internacional é, obviamente o inglês. Ainda duas breves observações: a língua alemã sempre gozou de um certo prestígio regional na Europa, em parte pois há muitas línguas menores que são idiomas irmãos e mui parecidos … por outro lado, especialmente no leste europeu, o prestígio advém da força da economia, do forte investimento em pesquisas e desenvolvimento, das instituições acadêmicas e governamentais. No caso da nossa língua nacional, ela vem ganhando prestígio internacional por causa da inserção do país no pequeno grupo de nações ricas do mundo – sim, você pode não ver as coisas assim, mas o Brasil é um dos países mais ricos do mundo.

Voltando ao nosso alemão brasileiro: De forma caduca, grosseira, e extremamente incoerente, o idioma alemão continua sendo ensinado como língua estrangeira no sul do país, em municipalidades onde esta língua faz parte de sua existência desde os tempos pioneiros. De acordo com diretrizes do Ministério da Educação, primou-se pela não alfabetização na língua regional para que de fato fosse impedido este aspecto importante na manutenção, sobrevivência e prosperidade da língua; como consequência disto temos um estado generalizado de agrafia, o Brasil sendo portanto o único país que tem uma população de milhares de pessoas que é praticamente analfabeta em sua língua materna. É preciso compreender que isto tudo é fruto de políticas internas de Estado, aliás de origem napoleônica, que sempre visaram exterminar línguas menores de seu meio. A ignorânicia e o preconceito contra a língua alemã brasileira raramente é desafiada pelas cabeças pensantes de nosso país; e infelizmente, muito desses prejuízos são internalizados pela própria população alvo. Não é preciso muito esforço intelectual para concluir que o preconceito e a ignorância dirigidos contra qualquer grupo social minoritário, seja ele caracterizado pela identidade cultural-racial, pela identidade de gênero ou sexual, linguístico-cultural, ou cultural-religioso, tem muitas similaridades, surpreendentemente mais similaridades do que se pensa à primeira vista.

Você sabe quantas línguas autóctones são faladas no Brasil? Quais são as cinco línguas indígenas que têm o maior número de falantes? Em qual estado vive o povo que tem mais falantes de uma língua indígena? pssst … é o Rio Grande do Sul. Bom, esta pergunta por si só precisa ser prefaciada toda vez que for falado em termos de línguas maternas. As línguas autóctones do continente americano sempre se caracterizaram pela multiplicidade e variedade e número baixíssimo de falantes por língua (com notáveis exceções, é claro). Mas, surpreendentemente uma análise cuidadosa logo irá revelar que o nível de bilinguismo entre povos indígenas menores, ou seja a vastíssima maioria, também é algo factual no contexto histórico. Resumindo, o próprio jeito de como enquadramos um assunto como este, como armamos a nossa pergunta, pode nos levar a conclusões, posturas e ultimamente atitudes caracterizadas pela mesmice e injustiça.

Um bom dia para todos/as – Ich wünsche eich all en schöne Tooch noch, ijo gell net?!?!?!

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Toll – Prima – Cousine – Vetter – Pat(e) und Got(e) …

Heit is das weltweit Moddersproch Tooch: 21. Februar / UNESCO. Uma homenagem ao dialeto do Hunsrück no Dia da Língua Materna. Happy international Mother Language Day!

Você sabia que o alemão é a segunda língua mais falada no Brasil?
Que quase um quarto dos habitantes do estado do Rio Grande do Sul fala o dialeto alemão do Brasil chamado Riograndenser Hunsrückisch?

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Vou aproveitar este gráfico para apontar alguns detalhes, diferenças entre o nosso dialeto alemão regional e o alemão-padrão, chamado de Hochdeutsch – ou pra quem fala o dialeto alemão Riograndenser Hunsrückisch: Hochdeitsch … Procure manter em mente que entre falantes do alemão no sul do país tem toda uma gama de níveis de fluência (de afastamento da língua), e também de contato com o alemão-padrão. Pois bem, eu gostaria de me dirigir àquelas pessoas que nunca estudaram o alemão, que só o conhecem como língua oral, falada em casa, com parentes, amigos, vizinhos, em comunidade em sua região.

OK, em primeiro lugar, a pergunta: “Wie geht es dir heute?” Aqui a única coisa que é um tanto diferente é heute que nós pronunciamos heit (ou para quem não aprendeu nem o alfabeto em alemão, háit). Você irá perceber que esta diferença entre o termo em Hochd. e no dialeto representa na verdade um padrão que se repete em um vasto número de palavras parecidas… quer dizer, pessoas = Leute em Hochd. fica Leit no dialeto; amigo = Freund = Freind; fogo = Feuer = Feier; caro = teuer = teier; estilingue (assim como na nossa língua nacional, no alemão tem muitos nomes regionais diferentes para esta peça ) = Schleuder = Schleider; cigano = Zigeuner = Zigeiner / Zigeunerin = Zigeinerin; e assim por diante.

A palavra toll para muitos de nós se refere ao estado alcoolizado em que se encontra uma pessoa – tonto, tonto de tanto beber, der ist toll, der hot zu viel Schnaps getrunk, orrer zu viel Bier getrunk. Quando a gente era criança e brincava no pátio (Hof) de rodear até ficar tonto, a gente diz, Meine Güte, ich sin jetzt toll (note que dizer “Ich sin” em vez de “Ich BIN” é uma marca forte e bem antiga do nossa raíz linguística no sudoeste da alemanha, Palatinado/Palz no dialeto e no Hochd. Pfalz, Hesse, Hunsrück, Saarre/Saarland e mesmo em Lorena/Lothringen na França e no Luxemburgo).

Prima para nós significa o feminino de primo; a vasta maioria de falantes do alemão do sul não conhece os empréstimos do francês no alemão moderno o primo = der Cousin (plural die Cousins), a prima = die Cousine (plural die Cousinnen). Lógico que uma vez expostos ao significado da expressão prima, no sentido de ahh que legal, bacana … as pessoas “pegam” logo isso. Detalhe: Visitar uma casa de prostituição era dito em português, muitas vezes, no interior “ir nas primas” – no nosso dialeto isto era dito der ou das Puff = Bordell (sendo que este coloquialismo antigo tem origem em um jogo ou Brettspiel/en Glückspiel mit Würfel … que homens usavam como desculpa ou façada).

Quanto a deparar-se com termos ou expressões novas, geralmente são de fácil absorção – eu mesmo por exemplo só precisei ouvir uma vez “Kapierst du?” na Alemanha e gravei logo o seu significado – quer dizer, é algo que eu nunca tinha ouvido no RGS.

Muitas pessoas na Alemanha moderna nem se dão conta de quão fragmentado era o idioma alemão até algumas décadas atrás, havendo regionalismos muito fortes – o que diminuiu muito nos últimos anos com a televisão e mídias posteriores. Os nomes para padrinho e madrinha antigamente variavam MUITO de região para região na Europa teutófona.

Então para padrinho a gente diz Pat, forma reduzida de Pate; e para madrinha, eu nunca ouvi Patin (comumente utilizado na Europa), mas pode ser que era conhecido em minha região, vou ter que me informar sobre isto – mas a gente dizia sempre die Got (pronunciado “gô-ôt”, com um ô prolongado, portanto não como a pronúncia da palavra Deus / Gott [com dois tts] em alemão que em comparação só tem o som de um ô; no caso Got é uma forma curta de Gote, que é um dos nomes antigos para madrinha [ele ganha várias outras formas, como Godl, Gotte, etc.]).

No noroeste do RGS a gente não conhecia os afetivos Oma e Opa para vó e vô … eu só fui aprender o significado destes termos bem depois de ter saído do ambiente de meu dialeto alemão regional. Inclusive há poucos anos atrás perguntei uma irmã minha e minha mãe que faz algum tempo moram em SC, se elas sabiam o que significavam estes dois termos – é italiano pra vovó e vovô, disseram-me as duas separadamente. Ao pesquisar o assunto, eu descobri que Oma e Opa não eram universalmente utilizados na língua alemã até uns cem anos atrás – quer dizer, tudo tem uma explicação.

Eu ainda ouvi muito o termo Vetter para primo, e se não me engano para algum parentesco afastado … mas mesmo este termo eu acho que estava caindo em desuso quando eu era jovenzinho; e a forma feminina de Vetter: Vettrin – no Hochd. Vetterin – plural Vetrinne – no Hochd. Veterinnen, era mais rara ainda; talvez eu nem a tenha ouvido, mas tenha sido exposto à ela em alguma leitura de texto antigo na minha vida adulta.

Ainda: o termo mais comum para padre da igreja no nosso dialeto é Pooter (que poderia ser grafado Pooder ou Pooda) – mas não esquecendo que boa parcela de nossos falantes de dialeto não puxam a pronúncia tanto para ó em palavras deste perfil, pronunciando Paater (que poderia ser grafado Paader ou Paada); no alemão-padrão der Pater; mas há vários outros termos para isto no alemão (Geistlicher, Mönch; no português também temos vigário, e cura, por exemplo).

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Der „deutsche Kämpfer“ von Pernambuco

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Der „deutsche Kämpfer“ von Pernambuco.
Von Alfred Waeldler.*

Brasilien ist das Land der immergrünen Urwälder und hoch ragenden Palmen; es ist das Land der Affen, der Papageien und der niedlichen Colibris und wird durchströmt von dem wundervollen, sagenhaften Amazonenstrom, dem Riesen unter den Flüssen der Erde – ein paradiesisches Land, und doch giebt es dort ein Gebiet von der entsetzlichsten Oede: das brasilianische Geistesleben. Dasselbe könnte für uns kaum Interesse haben, wenn dort nicht in jüngster Zeit die Gestalt eines Predigers in der Wüste aufgetaucht wäre, dessen Erscheinen jeden Deutschen sympathisch berühren muß und der es wohl verdient, von uns beachtet und ermuthigt zu werden; ich meine Tobias Barreto de Meneses, den wackern Fürsprecher für deutsches Geistesleben in Pernambuco.

Frankreichs Literatur war von jeher das Evangelium der Brasilianer und ist es noch heute. Die brasilianischen Universitäten wurden nach französischen Mustern eingerichtet, und nach den Lehren französischer Professoren wird die Jugend Brasiliens auch heute noch unterrichtet. Deutschland ist den Brasilianern nur ein geographischer Begriff, und weder unsere Dichterfürsten, noch unsere gediegenen Fachgelehrten auf den verschiedenen Gebieten menschlichen Wissens sind ihnen bekannt. Ihre mechanische Nachahmung französischen Wesens hat sie daran gehindert, einen Anlauf zu selbstständiger geistiger Entwickelung zu nehmen, und Alles, was ihre Literatur producirt, trägt den Stempel der Oberflächlichkeit, der Gedankenarmuth, des Nachbetens.

Daß sich unter der unumschränkten Preßfreiheit Brasiliens die Journalistik außerordentlich entwickelt hat, liefert noch keinen [701] Beweis für die geistige Rührigkeit der Nation, denn es ist, im Grunde genommen, eine nationale Schwäche, welche diese Tagesliteratur in’s Leben ruft und unterhält, nämlich die Neigung zu politischem Gezänk, zu Klatsch, Phrasenmacherei und Selbstberäucherung. Würde es der brasilianischen Presse verwehrt sein, dieser nationalen Schwäche zu fröhnen, so würde kein Mensch mehr die Zeitung lesen. Die numerische Fruchtbarkeit der Tagesliteratur im Gegensatze zu dem unglaublichen Mangel an wissenschaftlich-literarischen Erzeugnissen liefert hierfür den besten Beweis.

Auf dem Gebiete der Geschichte, der Geographie und der Statistik ihres Landes waren es nicht die Brasilianer, welche Hervorragendes leisteten, sondern Deutsche oder wenigstens Abkömmlinge von Deutschen. Die in der Landessprache geschriebene „Allgemeine Geschichte Brasiliens“, ein sehr brauchbares, wahrhaft wissenschaftliches Werk, das seltsamer Weise in Lissabon gedruckt worden ist, wurde von Franz Adolf von Varnhagen, dem Sohne eines in Brasilien eingewanderten deutschen Edelmannes, geschrieben; mit dem berühmten Handbuche der Geographie und Statistik Brasiliens von Professor Wappaeus in Göttingen kann kein brasilianisches Werk auf diesem Gebiete rivalisiren, und so hat man denn dasselbe in das Portugiesische übersetzt; ja selbst die Geschichte des angeblich glorreichen Krieges, welchen Brasilien und Argentinien gegen Paraguay geführt haben und zu dessen unsterblichem Andenken in den größeren Städten des Landes prunkvolle Siegessäulen errichtet wurden, fand unter den Brasilianern zunächst keinen Darsteller – sondern das Werk des kürzlich in Potsdam verstorbenen Hofrathes Schneider über den Krieg in Paraguay mußte übersetzt und damit dem Mangel abgeholfen werden.

Philosophen haben die Brasilianer nicht aufzuweisen; eine oberflächliche Kenntniß der Systeme französischer Philosophie und ein geistloses Nachbeten derselben ist Alles, was man auf diesem Felde von den Brasilianern erwarten kann. Eine wahre Antipathie scheinen sie gegen Alles zu haben, was Naturwissenschaft heißt, und die Kenntniß der reichen Fauna und Flora ihres Landes verdanken wir ausschließlich europäischen Gelehrten. So hat sich bis jetzt keine Wissenschaft selbstständig in Brasilien entwickelt, am allerwenigsten eine Kritik, die ihr schneidiges Schwert über die jammervollen Gebilde der dortigen Literatur zu schwingen wüßte.

Um nicht ungerecht zu sein, müssen wir aber hervorheben, daß die Brasilianer für die Lyrik ein ausgesprochenes Talent besitzen. In Brasilien ist mindestens jeder dritte Mensch, wenn auch gerade kein Dichter, so doch ein Dichterling, und die Erzeugnisse der brasilianischen Lyrik, so sentimental und in ihrem Ideenkreise beschränkt sie uns auch erscheinen mögen, enthalten doch Perlen wahrer Dichtkunst. Anders mit dem Drama und dem Roman. Diese werden ganz vernachlässigt, und die brasilianischen Theater nähren sich von den Brosamen, die ihnen in schlechten Uebersetzungen französischer Romane und Spectakelstücke zugeworfen werden. Für Musik haben die Brasilianer einiges Talent, aber nur ein musikalisches Genie dürfen sie das ihre nennen, nämlich den kleinen Dengremont, welcher jetzt die Musikfreunde deutscher Großstädte mit seinen Leistungen entzückt, und dieser ist eigentlich auch nur ein halber Brasilianer, da er, obwohl in Brasilien geboren, von französischen Eltern abstammt; Gomes mit seiner gar nicht einmal originellen Oper „O Guarany“ kann unmöglich ein Genie genannt werden, obgleich ihm die Brasilianer selbst den hochtönenden Namen „der brasilianische Mozart“ beigelegt haben; in der Malerei hat sich bisher nur Americo mit seinem Bilde „die Schlacht von Riachuelo“ hervorgethan; brasilianische Bildhauer giebt es meines Wissens nicht, und architektonischer Geschmack geht der ganzen Nation vollständig ab.

In dieser geistesarmen Welt ist die deutsche Colonie in Brasilien wie eine Oase in der Wüste zu betrachten. Die 130,000 Deutschen, die in den südlichen Provinzen Rio Grande do Sul, St. Catharina und Paraná leben und ebenso jene, welche sich in den Provinzen Rio de Janeiro und Sao Paulo – allerdings in weit geringerer Anzahl – niedergelassen haben und durchschnittlich pecuniär sehr wohl situirt sind, führen ein frisches geistiges Leben. Die Thatsache, daß sie nicht allein sechs deutsche Zeitungen, sondern auch Volkskalender, gute Lesebücher und Fibeln, landwirthschaftliche Werke u. dergl. in ihren Druckereien erscheinen lassen und einen bedeutenden buchhändlerischen Verkehr mit ihrem Stammlande unterhalten, zeugt genügend dafür. Es konnte dies nicht ohne Einfluß auf die mit ihnen verkehrenden Brasilianer bleiben, besonders da viele gebildete und talentvolle Deutsche sich dem Lehrerberufe an brasilianischen Schulen widmeten und ihren Zöglingen die Schätze deutscher Literatur erschlossen. Der seit Jahren an den höheren Schulen von Rio Grande eingeführte obligatorische Unterricht im Deutschen, an den im übrigen Brasilien, zumal in Rio de Janeiro, gar nicht zu denken ist, kann als gezeitigte Frucht der Arbeit jener wackeren Pioniere deutscher Cultur betrachtet werden. Auf Rechnung eben dieser Arbeit ist auch das Merkwürdige zu setzen, daß ein Vollblutbrasilianer, Bernardo Taveiras in Pelotas, vor etwa fünf Jahren einen Band wahrhaft classischer Uebersetzungen der herrlichsten Balladen von Goethe, Schiller und Uhland sowie der Heine’schen Lieder herausgab.

Finden wir für diese erfreuliche Erscheinung eine hinlängliche Erklärung in den Verhältnissen von Rio Grande, so standen wir wie vor einem Räthsel, als im Jahre 1875 in Pernambuco, wo verhältnißmäßig sehr wenige Deutsche leben, ein Buch erschien, das den Titel „Ensaios e estudos de philosophia e critica“ führte und von einem bis dahin völlig unbekannten Autor, der sich Tobias Barreto de Meneses nannte, verfaßt war. [702] Wir nahmen das Buch schon um des Titels willen mit großer Spannung zur Hand, und unser Erstaunen wuchs, je mehr wir darin lasen. Der Verfasser trat uns als ein Mann von ungewöhnlicher Belesenheit, zugleich von scharfem und klarem Urtheil und als ein Meister eleganter Diction entgegen; was uns aber am meisten überraschte, war, daß dieser Mann in einer rein brasilianischen Umgebung, fernab von den deutschen Colonien, sich solche eminente Kenntniß der deutschen Literatur erworben und nun im Gegensatz zu der in Brasilien üblichen Ueberschätzung französischer Geisteswerke mit einer an Schwärmerei grenzenden Vorliebe für Deutschland eintrat.

Hier eine Probe von der Sprache, welche er der brasilianischen Eitelkeit gegenüber führt:

„Es ist bemerkenswerth,“ sagt er, „daß unser Franzosenthum sich durchaus nicht auf die Bewunderung der wirklich bedeutenden Männer stützt, die Frankreich besitzt. Schriftsteller und Denker niederer Gattung beherrschen uns heute, wie sie uns vor zehn oder zwanzig Jahren beherrschten. Einige Literaten, die nie Auguste Comte gelesen haben und die Daten seiner Geburt und seines Todes ignoriren, die Littré nicht kennen, die selbst unfähig sind, die Entwickelungsgeschichte eines Guizot zu erzählen – wissen, wer Feuillet ist, wer Sardou, wer Dumas Sohn, wer Feydeau ist. Die Werke dieser werden von den Eintagsfliegen unserer Intelligenz verschlungen, und ihr süßer Honig träufelt ihnen von den Lippen.“

Eine solche Sprache war unerhört in Brasilien und nichts natürlicher, als daß die brasilianischen Heißsporne ihrer Entrüstung gegen den kühnen Pernambucaner Luft machten, wobei freilich von einer sachlichen Polemik keine Rede war, sondern Alles auf persönliche Beleidigungen des Verfassers und des von ihm vertretenen Deutschthums hinauslief. Da dem wackeren Meneses in der isolirten Stellung, welche er einer ganzen Nation gegenüber einnahm, die Tagespresse der Hauptstadt, wo bekanntlich der brasilianische Chauvinismus seinen Herd hat, verschlossen war, so verfiel er auf ein eigenthümliches Mittel, um seinen Ideen Geltung zu verschaffen; er gründete nämlich unter dem Namen „Deutscher Kämpfer“ eine in Pernambuco erscheinende, in einer brasilianischen Druckerei mit lateinischen Lettern gedruckte deutsche Zeitung.

War die Thatsache, daß ein Brasilianer in Brasilien eine deutsche Zeitung herausgab, an und für sich schon geeignet, das Befremden der Brasilianer und das Interesse der Deutschen zu erwecken, so war dies in erhöhtem Grade der Fall bei der Wahrnehmung, daß der „Deutsche Kämpfer“ die bitteren Wahrheiten, die er dem brasilianischen Volke zu sagen hatte, in grammatikalisch meist correctem und schönstilisirtem, wenn auch etwas eigenartigem Deutsch ausdrückte.

Freilich hatte der „Deutsche Kämpfer“ wegen mangelnder Abonnenten keine Lebensfähigkeit und ging schon nach dem Erscheinen der fünften Nummer wieder ein, aber Meneses wollte das einmal begonnene Werk nicht wieder aufgeben, und in einer deutsch geschriebenen Broschüre: „Brasilien, wie es ist in literarischer Hinsicht“, brachte er die Ideen zum Ausdruck, für welche mit dem „Deutschen Kämpfer“ einzutreten, er sich durch die Ungunst der Verhältnisse verhindert sah. Die Vorrede sagt uns auch, warum er in deutscher Sprache gegen seine Landsleute polemisirt.

„Man sieht wohl,“ heißt es darin, „daß dies ein Protest ist, den ich gegen die in meinem Vaterlande herrschenden Tendenzen, gegen unser schlechtes Régime mental, wie sich ein französischer Positivist ausdrücken dürfte, mit der klaren Absicht niederschreibe, die Aufmerksamkeit der einzig Berechtigten auf unser elendes geistiges Leben zu lenken, und somit würde der Gebrauch des Portugiesischen ebenso verkehrt sein, wie wenn ein Brasilianer in Berlin mit den vaterländischen papierenen Milreis (brasilianisches Geld) ein Buch oder andere Waare kaufen wollte. Dort hat beides keinen Cours.“

Eine eingehende Besprechung dieser interessanten Schrift möchte uns hier zu weit führen; wir wollen nur einige Stellen mittheilen, welche, obgleich aus dem Zusammenhange des Ganzen herausgegriffen, genügen werden, um uns für den wackeren Pernambucaner einzunehmen.

„Von der Nothwendigkeit einer Reform des brasilianischen Geisteslebens tief durchdrungen“ – sagt er an einer Stelle – „hege ich den Wunsch, meinen Landsleuten, die in ihrer intellectuellen Richtung völlig irre gehen, die Größe Deutschlands mehr und mehr fühlbar zu machen, so weit meine Kräfte es gestatten.

Denn man darf unbedenklich annehmen, daß es unser Mangel an Geschmack und an Kenntnissen der gegenwärtigen deutschen Wissenschaft ist, welche uns noch am Gängelbande einer veralteten, in Verruf gerathenen Cultur befangen zurückbleiben läßt. – Mich quält schon lange der erhabene Wahnsinn – nichts Anderes als Wahnsinn – in Brasiliens Adern gleichsam einen Tropfen germanischen Blutes einflößen zu wollen, als das einzige Heilmittel, das uns eine Radicalcur vom allgemeinen Grundübel der Ignoranz verspricht.“

Indem er die Armut der portugiesischen Literatur berührt, kommt er zu einem Vergleiche derselben mit der brasilianischen und sagt dabei unter Anderm: „Möglichst lückenhaft und unvollständig stellt sich unsere Literatur dar. Nichts desto weniger trägt sie die Signatur unseres Geistes, oder richtiger, das Gepräge unseres Elends. Wir haben zwar eine unabsehbare Schaar Publicisten und allerlei Schriftsteller, die sich, wie die Kaninchen, von Tag zu Tag vermehren. Aber was gelten alle diese Prosaiker und Dichter, alle diese Gänse, aus denen man so gern lauter Schwäne machen will? Jeder von ihnen wiegt nicht die Feder, mit welcher er schreibt. – Giebt es doch kein Product aus brasilianischer Feder, nicht einmal eine einzige Idee, die einen Grad von zeitgemäßer Bildung bezeugte. Das gilt nicht nur von der Philosophie und Wissenschaft, sondern auch von der sogenannten schönen Literatur. – Die edle glorreiche deutsche Nation ist für uns noch nicht hinter dem Nebel hervorgetreten, womit sie die französischen Schriftsteller, Frau von Staël an der Spitze, umhüllten. Goethe und Schiller sind die einzigen deutschen Namen, die unsere Literaten zu buchstabiren wissen, und zwar nur als zwei Phrasen, die sie stets gebrauchen, deren Sinn sie aber völlig ignoriren. Kaum, daß die Strahlen einiger der hellleuchtenden Sterne am Himmel des deutschen Gedankens jetzt erst zu uns gelangen; bei der unermeßlichen Entfernung von unserer Welt wird uns das Licht eines Kant und eines Lessing wie das eines Nebelfleckes im astronomischen Gebiete vielleicht ewig unbekannt bleiben. – Im Allgemeinen ist die Ignoranz etwas Verneinendes, das heißt ein Mangel an Kenntnissen; bei uns aber ist sie etwas Positives, das heißt ein Ueberfluß an zurückgebliebenen Ideen, gleichsam ein Reichthum an angehäuftem, verrufenem Papiergelde, welches nicht mehr anerkannt ist. – Um unsere Bornirtheit zu bezeugen, sei auch dies noch vorübergehend bemerkt: Man sagt häufig in Bezug auf das alte Griechenland, daß in die Welt der Ideale sich zu versenken nur einer hocharistokratischen Gesellschaft möglich war, welche alle gemeinen Sorgen des Lebens auf die geduldigen Schultern ihrer Sclaven thürmte, und selbst ein Mann wie Treitschke steht nicht an zu behaupten, die Tragödien des Sophokles und der Zeus des Phidias seien um den Preis des Sclavenelends nicht zu theuer erkauft. Zugegeben! Aber ich frage: was haben wir uns denn drei Jahrhunderte hindurch um den Preis der Sclaventhränen erworben? Gar nichts! Die brasilianische Aristokratie ist eine der stupidesten, die man kennt, was sie nicht hindert, anmaßend und stolz zu sein.“

Mit schneidender Ironie geißelt Meneses in dieser Schrift den Verlauf des brasilianischen Culturkampfes, der in einem demüthigenden Frieden mit Rom endigte, und macht für diesen kläglichen Verlauf in erster Reihe den Kaiser von Brasilien, Dom Pedro den Zweiten, verantwortlich. Seine Abneigung gegen diese Souverain ist überhaupt grenzenlos, wie wir nicht allein aus der genannten Broschüre, sondern auch aus einer erst kürzlich von ihm in Pernambuco unter dem Titel „Ein offener Brief an die deutsche Presse“ herausgegebenen Schrift ersehen.

Diese Schrift ist im Grunde genommen weiter nichts, als ein Protest gegen die schmeichelhaften Artikel, welche deutsche Zeitungen und Zeitschriften dem Kaiser von Brasilien widmeten, als derselbe vor zwei Jahren den europäischen Continent bereiste. Meneses wollte einen Protest in denselben Blättern veröffentlichen, wurde aber in Anbetracht des Artikel 103 des deutschen Strafgesetzbuches, der die Beleidigung fremder Regenten mit Strafe bedroht, von den betreffenden Redacteuren zurückgewiesen. Dies veranlaßte ihn, die obengenannte Schrift zu verfassen. Es ist nicht zu leugnen, und Jeder, der die politischen Verhältnisse Brasiliens genauer studirt hat, muß es bestätigen, daß es für einen wahrhaft patriotischen Brasilianer der Gründe genug giebt, um mit dem herrschenden Regime unzufrieden zu sein; aber die Art und Weise, wie Meneses mit seinem Souverain in’s Gericht geht, erscheint [703] uns denn doch unberechtigt. Es sei hier übrigens, um Mißverständnissen vorzubeugen, ausdrücklich bemerkt, daß Meneses nicht etwa Fürstenhasser im Allgemeinen ist, sondern nur soweit es seinen eigenen Souverain angeht. Er versichert im Gegentheil, beispielsweise die tiefe Verehrung und Begeisterung eines Deutschen für seinen Wilhelm, die eines Russen für seinen Alexander vollkommen zu begreifen. „Wenn ich,“ sagt er in Bezug auf Ersteren, „die deutschen Socialdemokraten darüber brüllen höre, daß Wilhelm’s Regierung sich hoch militärisch geberdet, so kann ich nicht umhin, solche Entrüstung als ein Zeichen ziemlicher Bornirtheit zu betrachten. War es doch Wilhelm mit dem Degen, nicht aber Wilhelm mit dem Buche in der Hand oder mit den Doctoren Naturwissenschaft discutirend, der in einem Nu den Lauf der Jahrhunderte gewissermaßen unterbrach und sein Vaterland an die Spitze der Menschheit zu setzen vermochte; selbst der halsstarrigste Particularist,“ meint er, „würde umsonst versuchen, aus der Geschichte Deutschlands das Schwert des siegreichen Kaisers wegzudenken, ohne daß eine unermeßliche Lücke entstände, die selbst der deutsche Schulmeister, dem man sonst nachrühmt, er habe Frankreich besiegt, nicht ganz auszufüllen vermöchte. So ist denn diejenige Pietät sehr natürlich, die nach Treitschke der Deutsche, der Preuße mindestens, seinem Staate entgegenbringt.“

Genug der Citate aus den Schriften des Tobias Barreto de Meneses! Daß wir es hier mit einem ebenso ungewöhnlichen, wie bedeutenden Manne zu thun haben, dürfte nach dem bisher Gesagten keinem Zweifel unterliegen, und es ist also die Frage: wer ist denn eigentlich dieser Tobias Barreto de Meneses? sehr natürlich. Theilweise giebt unser Bild Antwort darauf. Wir sehen auf den ersten Blick, daß wir einen Mulatten vor uns haben, wie man deren in allen amerikanischen Ländern mit gemischter europäischer und afrikanischer Bevölkerung viele trifft und ihre Intelligenz zu bewundern vielfach Gelegenheit findet. Die ungewöhnlich hohe Stirn, das geistvolle Auge, der entschlossene Zug um den Mund lassen uns nicht lange unklar darüber bleiben, daß sich auch hier eine Summe von Intelligenz verkörpert hat, der wir unser Interesse, unsere Achtung nicht versagen können.

Tobias Barreto de Meneses wurde am 7. Juni 1839 in der kleinen Stadt Campos in der brasilianischen Provinz Sergipe als Sohn unbemittelter Eltern geboren. Er war in den Kinderjahren bereits sehr lernbegierig, doch wurde ihm in seiner Vaterstadt keine Gelegenheit geboten, seinen Wissenstrieb so zu befriedigen, wie er es wünschte. Außer in den Elementarfächern wurde nur noch im Lateinischen daselbst Unterricht ertheilt; dem Studium dieser Sprache wandte er daher seine ganze Kraft zu und erreichte es, daß er schon als siebenzehnjähriger Jüngling als Lehrer derselben von der Regierung angestellt wurde.

Nachdem er in dieser Stellung drei Jahre gewirkt, wurde ihm von der Provinzialregierung seiner heimathlichen Provinz ein sechsjähriger Urlaub bewilligt, damit er während desselben auf einer der Akademien des Kaiserreiches studiren könnte. Meneses trat in das Priesterseminar von Bahia ein, aber nur, um es schon nach vierundzwanzig Stunden wieder zu verlassen. „In dem unreinen Dunst der Scheinheiligkeit, wie er dort herrscht, verging mir der Athem,“ schreibt er in einem Briefe an uns. Er beschäftigte sich nun theilweise in Bahia, theilweise in Sergipe privatim mit philosophischen und mathematischen Studien und begab sich alsdann 1864 nach Pernambuco, um auf der dortigen Hochschule Jurisprudenz zu studiren. Die nöthigen Vorkenntnisse, z. B. des Französischen und der Rhetorik – auf welche letztere Wissenschaft, beiläufig gesagt, in Brasilien sehr viel Gewicht gelegt wird – hatte er sich durch Selbststudium erworben, und durch Privatunterricht, den er in diesen Wissenschaften und im Lateinischen ertheilte, schaffte er sich die nöthigen Subsistenzmittel während seiner Studienzeit. Wie alle gebildeten Jünglinge seines Landes, beschäftigte sich Tobias auch mit der Poesie und verrieth in seinen Dichtungen nicht allein ein bedeutendes Talent, sondern auch sehr viel Muth, indem er mit der Tradition brach und die aus der romantischen Schule Frankreichs hervorgegangene sentimentale Richtung, wie sie heute noch in der brasilianischen Poesie herrscht, persiflirte. Einige seiner Gedichte aus seiner Zeit, die wir besitzen, legen Zeugniß ab von seiner urwüchsigen, sich weit über das Mittelmaß erhebenden poetischen Gestaltungskraft. Seine Gedichte hat er übrigens niemals herausgegeben, weil er – wie er uns schreibt – niemals Zeit dafür gewonnen hat.

Im Jahre 1869 empfing er den Grad als Baccalaureus der Jurisprudenz und ließ sich als Advocat in Pernambuco nieder. Hier war es, wo er sich auf dem mühseligen Wege des Selbstunterrichts die Kenntniß der deutschen Sprache und Literatur aneignete, in einem Lande, das dem deutschen Geistesleben abhold ist, in einer Umgebung, in welcher man die deutsche Sprache zu hören nur selten Gelegenheit findet. Meneses genießt als Advocat einen bedeutenden Ruf und ist ein vorzüglicher Redner, wovon seine Vertheidigungsreden vor der Jury das glänzendste Zeugniß ablegen. Da ist es denn im höchsten Grade verblüffend für die brasilianischen Richter, daß er vor ihrem Forum verschmäht, sich auf die denselben wohlbekannten und als Evangelium betrachteten französischen Rechtslehrer Chauveau et Helie, Berthauld, Boitard etc. zu berufen, hingegen mit den Aussprüchen deutscher Criminalisten wie Schwartz, Otto, Rubo, John, Schütze und Anderer, für seine Clienten plaidirt. Daß seine Ueberlegenheit auf dem Gebiete der Fachwissenschaft ihm nicht gerade Freunde unter den Collegen zuführt, ist sehr begreiflich; in Folge seiner literarischen Thätigkeit hat er aber noch ungleich mehr den Widerspruch seiner Landsleute zu erdulden, der sich leider ausschließlich in persönlichen Beleidigungen äußert.

Seit acht Jahren sehen wir so diesen seltenen Mann unter Anfeindungen aller Art das Banner seiner Ueberzeugung von dem Werth deutschen Geisteslebens doch halten, und daß dies nicht ohne pecuniäre Schädigung der Fall ist, gereicht dem Versorger von sieben unmündigen Kindern zu um so größerer Ehre. „Wenn die Natur mich nicht mit einem heiteren Temperament ausgestattet hätte,“ schrieb er uns vor einiger Zeit, „so wäre ich in Folge dieser ewigen Anfeindungen schon lange Misanthrop geworden.“ Erfreulicher Weise ist es ihm in der letzten Zeit zum wenigsten gelungen, unter den Studenten von Pernambuco Anhänger zu gewinnen, und der Kreis derselben erweitert sich derartig, daß man sich wohl der Hoffnung hingeben darf, die aufwachsende Jugend Brasiliens werde sich zu den Errungenschaften deutschen Geistes allmählich anders stellen als dies bisher geschehen. –

Im vorigen Jahre fuhren wir an Bord des „Habsburg“ bei Pernambuco vorüber, und indem wir uns vom Meere aus des entzückenden Anblickes erfreuten, den diese weitschimmernde Stadt mit ihrer romantischen Umgebung gewährt, erinnerten wir uns mit inniger Verehrung des trefflichen Freundes und gelobten es uns, dem deutschen Volke seinen Namen zu nennen. Wir haben es jetzt gethan und wünschen von Herzen, daß künftig das Vaterland gleich uns des wackeren „deutschen Kämpfers“ von Pernambuco in Ehren gedenken möge.

*Autor: Alfred Waeldler. Titel: “Der „deutsche Kämpfer“ von Pernambuco”; aus Die Gartenlaube, Heft 42, s.700-7003. Herausgeber: Ernst Ziel. Erscheinungsdatum: 1879. Verlag: Verlag von Ernst Keil. Erscheinungsort: Leipzig. Quelle: Scans bei Commons.

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