Hoje vi uma foto de Jorge Luís Stocker Jr. que ele mesmo postou no Facebook:
Picada Feijão – Ivoti (RS) / Jorge Luís Stocker Jr.
Veja a foto neste link:
Picada Feijão – Ivoti (RS)Jorge Luís Stocker Jr./Nov 2015
Posted by Jorge Luís Stocker Jr. on Thursday, November 12, 2015
Inspirado nessa foto do Jorge Luís Stocker Jr. produzi este post …
[Lang honn ich gewusst, dass das Platz (wie so viele annre in Südbräsilje, un nämlich schon seit Pionierzeite) en deitsche Noome hatt. Naja, do sinn ich noh gang für en Quell/Referenz se finne – unn dohie honn ich ‘s für eich:]
Bom, para começar gostaria de citar o blog de Silvane Horst Karling:
“O nome de Picada Feijão, denominada antes da Segunda Guerra Mundial de “Bohnenthal” tem a sua origem no nome da família Bohnenberger. Esta família era uma das pioneiras da localidade. A palavra “Bohnen” significa feijão e “Thal” vale na língua alemã.”
domingo, 7 de abril de 2013
MUSEU VIRTUAL DA LOCALIDADE DE PICADA FEIJÃO
RESGATE DO PATRIMÔNIO HISTÓRICO
História da colonização e origem do nome
A localidade de Picada Feijão foi colonizada entre 1835 a 1845. Além do imigrante Abraham Bohnenberger, que exercia a função de sapateiro e alfaiate, fixaram-se outras famílias: Fröhlich, Jung, Kehl, Senger e outras mais.
A localidade de Picada Feijão pertence ao município de Ivoti. O nome de Picada Feijão, denominada antes da Segunda Guerra Mundial de “Bohnenthal” tem a sua origem no nome da família Bohnenberger. Esta família era uma das pioneiras da localidade. A palavra “Bohnen” significa feijão e “Thal” vale na língua alemã. O nome de Picada Feijão não está ligado à produção de feijão e, sim a uma das famílias pioneiras.
[…]
http://silvanehorstkarling.blogspot.com/
Portanto aqui eu gostaria de contribuir no que toca diretamente o nosso idioma regional:
Eis os nomes das peças e implementos agrícolas (+ terminologia adicioanal relacionada e alguns comentários esclarecedores) que aparecem no artigo acima de Silvane Horst Karling em tradução no dialeto alemão Riograndenser Hunsrückisch:
o feijão, no plural: os feijões = die Bohn, im Plural: die Bohne
o vale = das Tal (antigamente grafado: das Thal)
a gamela = die Gamell (dependendo do tipo e propósito existe o termo: der Kump, mas no caso já é mais como um cocho do que uma gamela, pensando bem)
a escola = die Schul
o moinho = die Mill
a capela = die Kerrich (é possível que em algumas regiões se use/usava: die Kapell – preciso confirmar)
a torre = der Turrem
a cruz = das Kreiz (das Kreiz também é um termo mui difundido em dialetos do sul da Alemanha e em países vizinhos de fala alemã e consequentemente no nosso dialeto alemão-gaúcho para: as costas – como na expressão: estou com dor nas costas – que em gauchês, no português do RS, se diz também: estou com dor nas cadeiras. Kreiz no alemão-padrão é Kreuz, pronunciado: ‘cr-ói-tz’)
as nuvens = die Wollke
o céu = der Himmel
o cemitério = der Friedhof
a lápide = der Groobstein = der Groobsten (geralmente “a pedra” = “der Sten” [como em “der Schleifsten” = a roda de pedra para afiar facar] mas praticamente todo mundo que fala o dialeto Sten é bem Platt ou forma dialetal para Stein)
a casa = das Haus
a plantadeira / manual = die Planzmaschin
a serra = die Seeh
a prensa de torresmo = die Press (die Griewepress / die Schmalzpress ??)
o torresmo = die Griewe
a banha (de porco) = das Schmalz
o banco (de madeira) = die Bank (die Holzbank)
o fumigador = [não me lembro mais, estou esperando resposta de meus contatos para ver se alguém se recorda; uma dica que gostaria de passar adiante: quando não lembro de um certo termo, consulto dicionários de alemão (alemão-padrão e dialetal, especialmente do Palatinado e do Hesse) e muitas vezes isso serve de “memory trigger” e a palavra “acorda” me volta outra vez à consciência]. Acabei de receber resposta via WhatsApp de minha maior contribuidora, minha mãe: o fumigador = die Blosmaschin
a carroça = der Woohn
a roda = das Rood
o boi = der Ochs / der Ox; no plural / im Mearzoohl, im Plurool, im Plural: die Ochse / die Oxe
um animal domesticado, manso = zoohm
o arado = der Pluch
o agricultor = der Kolonist (em tempos mais recentes: der Agrikultoar)
a trilhadeira = die Dreschmaschin (depois desse modelo pequeno entrou aquela bem maior, montada no seria uma carroça – em termos de tamanho, tinha as mesmas quatro rodas, era puxada por um par de bois. Quando entraram os implementos agrícolas modernos, o maquinário ultra-eficiente, udo isso acabou relegado aos galpões – o galpão = der Schopp [no alemão-padrão: der Schupppen; incidentalmente, não confundir com: die Schuppe = a caspa do couro beleludo, mas die Schupp também tem outros significados, como: a escama de peixe])
-Paul Beppler / Criador e administrador do comunidade no Facebook de dialeto alemão: “Riograndenser Hunsrückisch” – Visite e curta a página!