25. September 2013
Seattle, Bunsdesland Washinton
Vereinigte Staaten
Mein Grossvater Beppler Theobald mir verzählt …
“Mir Deitsche müsse zusammer halle” – das ist jo en berühmte (gut bekannte) Ausproch wo viele deitschbrasiliooner schon von frühher gehört hoon… Die Sproch woard ‘s earst Mol von en dunkler Mann von dem Bundesland Rio Grande do Sul ausgesproch, en Mann wo Arnt Manoel* gehesst hot – das soll im 1890 Joahrgang passiet honn, wierer domols on einem Bool in der deitsche Kolonie woar, wo en Pooh besoffne Männer harre oongefang sich se verzänge und verkloppe, ganz später in der Nacht… Und do hot dann der Arnt Manoel versucht die ausnänner mache, wierer dann das Wort uff Deitsch ausgesproch hot. Ja der Arnt Manoel woord doch dem Arnt Coorl [Carlos] noch sei Skloov gewess, ken gewöhnliche Oorweiter, gell, awer en echte Skloov (offiziell nurre bis 1888 wie die Sklaverein in Brasilie am End komm is. Wie der Arnt Koorl domols für sich en Skloov für se koofe krieht hot, das wess ich net, das muss ich noch raus finne… ijo gell, weil die deitsche Leit von denne Zeit, die konnte jo ken solliche Mensche für sich hoon, als Skloov, wie der Brasiliooner es konnt. Na ja, das woar doch ganz frühzeite noch, so wie ich schon uwe uff die Seite dohier geschrieb hoon, im Joahgang 1890, wie das in die Altkolonie passiert ist. Seit längst könnt ich neemeh richtich droontenge, ei wo genau die Arntschleit in der Altkolonie gewohnt hoon, wie mein Grossvater domols do driwer gesproch hot. Jetze, weil ich das Bild von dem Arnt Manoel sei Groobstein in enem Friedhof in Teutônia, RGS, in der Internetz gefun honn (http://www.panoramio.com/photo/22257857), jetzt wess ich es nohmo richtich… Mein Grossvater hät sich NIE vorgestellt das ich sowas noch in mei Lewe siehn tät, wie er uns die Geschicht immer früher verzählt hot…
Das dohier ist en Geschicht wo ich schon ganz früher her von mein eichner Grossvater Theobald Beppler gehört hoon, der hot das immer verzählt. Und der Grossvater, der woar noch in Arroio do Ouro, in Strelle/Estrela, RGS (Altkolonie), geaboar. Seine Eltre wore João/Joahannes/Hannes geb. 6. Mai 1883 in Strelle, wo er ooch gestorreb ist am 4. Juni 1951, er woard mit Maria Amantina Catarina Mallmann verheirated am 5. September 1905 in Strelle, und sie wuard in 29. Oktober 1885 geboar, wo wess ich net, und ich wess ooch net wo die gestorreb ist. João Beppler sein Vater woar Francisco/Franz Beppler und seine Mutter woard Margarida Eiffler. Und Franz sein Vatter woard Friedrich Jakok Beppler aus Niederhausen an der Nahe, wo im Herbst von 1846 nach Brasilie mit seine Frooh und vier Kinner, drei Buwwe und en Mädche ausgewannert ist – Die Karte von Colônia Santa Isabel, wo newwich Florianópolis leihe tut, im Bundesland Santa Catarina, zeicht sein nome. Nach en Pooh Joare in Brasilie starb Friedrich Jakob Beppler seine erste Frooh; gleich horrer nochmol geheirated, und Franz Beppler ist dann ene von seine Buwwe mit seine zwooite Frooh. Meine Grossmutter Beppler woard Erna Scheeren von Derheem; und die woord ooch in Strelle geboar, am 24. April 1907 – ihre Vater Aloisius kam noch aus Freiburrich/Freiburg, in Deitschland. -Paul Beppler
*Manoel da Silva Arnt, geb. 27. April, 1853 – gest. 22. März 1927
Aus dem Buch “ESTRELA ontem e hoje” von José Alfredo Schierholt – Estrela, 2002:
Beppler, João – Um dos primeiros líderes comunitários, cedendo parte de sua
moradia para a escola comunitária de Arroio do Ouro.
Escola Municipal de Ensino Fundamental Arroio do Ouro – Tão logo chegaram os primeiros imigrantes, preocuparam-se com o ensino dos filhos. Com toda a certeza, tão logo foi iniciada a colonização, lá por 1856, os pioneiros trataram de arranjar alguma sala de aula. Como a iniciativa fosse totalmente particular, não há registros e documentação. Cf Arthur Blásio Rambo, em A Escola Comunitária
Teuto-Brasileira Católica, 1994, a primeira escola foi fundada em 1870, sendo os professores, sem indicar prenomes, em ordem cronológica, até 1920: Mallmann, Knecht, Bergmann, Mossmann, Lorschieder, Noll, Gewitter, Brune, Engel, Koerbes e Mallmann. É possível que sobre a primeira escola “provisória” tenha se estabelecido uma segunda, mais formal, sob a orientação dos padres jesuítas, lá por 1896, com a denominação de Escola Paroquial, sem que se saiba o padroeiro no primeiro meio século. Consta que o primeiro estatuto escolar remonta ao ano de 1888. Segundo dados levantados pela escola, sob a responsabilidade da atual diretora Rosângela C. Landmeier, o primeiro local para o funcionamento da aula foi numa peça da casa de Pedro Miranda. Entre os professores mais antigos é lembrado um cidadão conhecido por Lorscheider. Deve tratar-se de Jacó Lorschieder (v.). A pesquisa da escola também informa que, mais tarde, o local da escola foi mudado para o centro da linha, na casa de João Beppler, onde hoje estão todas as benfeitorias da comunidade. Lá iniciou uma segunda ou terceira escola particular, fundada em 1897, estando no arquivo da escola os estatutos e o livro de atas, em língua alemã, constando assinaturas de Scheeren, Scheibel, Werle, Koff, Dresch, Knecht, Mallmann, Gregory. O primeiro professor citado é Frederico Brune, o que parece algo estranho, por ter sido, em 1890, lavrador e evangélico, na picada Catarina, em Teutônia, com 30 anos de idade, filho de Guilherme Brune. Lecionou de 1898 a 1907, seguindo-se Augusto Engel, por 13 anos. Também o arquivo da Prefeitura, em 1916, registra a passagem de Augusto Engel; no ano seguinte, foi suspenso em abril. Não sabe o português, não podendo ser sua escola subvencionada pelo município. Em 1918-1919, deu aulas Nicolau Koerbes; em 1920, Teobaldo Hoss; em 1921, Eduardo Mallmann; em 1923, Vítor Afonso Hafner; em 1924, João Bohmer. A história oral lembra a existência de uma escola nas proximidades da atual sede campestre da Caixa Econômica Federal. Talvez lá, em 1921, Olinda Simioni Oppermann assumiu a aula municipal subvencionada pelo Estado, com 26 alunos, baixando para 17, em 1929. Retornando à aludida pesquisa, feita sob a orientação da professora Rosângela, consta que João Bohmer lecionou até 31-7-1935, seguindo-se em seqüência: Aloísio P. Knecht, professor e diretor: 1935-1971; Maria Elenita Vilanova: 1971-1982; Inês Maria (Becker) Knecht: 1982-1989; Roseli Horn: 1989-1991; Jaqueline Barth: 1991-2000 e atualmente, Rosângela C. Landmeier. No decorrer de mais de um século de história da escola, merece registro a construção do prédio novo, inaugurado em 1974. Como escola particular, a história terminou em 24-1-1991, dando início a atual Escola Municipal de Ensino Fundamental de Arroio do Ouro, um ponto de referência na comunidade. Com o mesmo número de alunos de 1916, a matrícula de 2000 foi de 38 alunos, desde a Educação Infantil, até a 4a série, sendo os alunos atendidos em classe pelas professoras Janete I. Birck da Silva e Rosângela C. Landmeier. Em 2-9-2001, promoveu a Hora Cívica da Integração, com a participação das escolas La Salle e Pedro Jorge Schmidt, com a apresentação da Banda Municipal de Estrela e uma pernada entre estudantes. V. Arroio do Ouro.